📈 Arrecadação federal bate recorde em maio, mas incertezas fiscais persistem

Em maio de 2025, a arrecadação do governo federal somou impressionantes R$ 230,2 bilhões, alcançando o maior valor já registrado para o mês nos últimos 30 anos, segundo a Receita Federal. O crescimento real, já descontada a inflação, foi de 7,7% em relação a maio de 2024, reforçando o desempenho positivo da economia formal e da base tributária.

No acumulado de janeiro a maio, o governo já arrecadou R$ 1,2 trilhão, o que representa um aumento de 4% frente ao mesmo período do ano passado.


💰 O que explica esse crescimento?

Segundo o Fisco, os principais fatores que puxaram essa alta foram:

  • Ganhos de capital com Imposto de Renda, alavancados pela alta da Selic;
  • Aumento do volume de importações, com incidência de alíquotas maiores sobre produtos demandados;
  • Taxa de câmbio mais elevada, elevando o peso em reais dos tributos sobre o comércio exterior;
  • E, ao contrário de 2024, ausência de fatores extraordinários como postergação de tributos ou eventos atípicos.

⚠️ O outro lado da moeda: IOF e instabilidade fiscal

Apesar do bom desempenho da arrecadação em maio, a previsão fiscal para o segundo semestre ficou mais nebulosa após a recente derrota do governo no Congresso, com a derrubada do decreto que elevava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A estimativa preliminar é de que o impacto fiscal da decisão pode alcançar R$ 10 bilhões em 2025, obrigando o Executivo a aumentar o bloqueio de gastos públicos para manter a meta fiscal.

Essa tensão entre boas notícias na arrecadação e perdas inesperadas na legislação reforça a fragilidade da governança econômica, agravada por disputas políticas dentro do próprio Congresso Nacional.


🧮 Arrecada bem, mas executa mal?

O cenário atual expõe uma contradição estrutural: o governo arrecada como nunca, mas segue pressionado por incertezas institucionais e travas políticas. A agenda de arrecadação — como a taxação de apostas, criptoativos e reestruturação do IR — depende de uma base aliada instável e de um ambiente político cada vez mais polarizado.

Mesmo com recordes nos cofres públicos, o risco fiscal não está afastado. A queda do IOF mostra que arrecadação sem articulação política pode ser volátil e insuficiente.


📌 Conclusão

O desempenho da arrecadação federal em maio de 2025 é tecnicamente positivo e reforça a resiliência de parte da economia formal. Mas, ao mesmo tempo, o episódio do IOF confirma que o risco real não está na economia em si, e sim na política.

Enquanto o governo comemora recordes, a instabilidade no Congresso e a dificuldade em consolidar receitas sinalizam um segundo semestre turbulento — com ajustes, bloqueios e incertezas à frente.


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